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Ripposati se debruçou sobre a matéria com sua equipe para evitar que a aprovação ocorresse sem estudo minucioso
O vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) e sua equipe desempenharam um trabalho importante para se evitar o retorno ao Plenário do projeto de reforma administrativa, apresentado pelo Executivo, para aprovação durante reuniões extraordinárias da Câmara Municipal. Eles estudaram minuciosamente até altas madrugadas todos os projetos e constataram diversas falhas que poderiam levar as matérias de volta à análise da CMU, devido a erros na redação. Ripposati, cumprindo o seu papel de verdadeiro legislador, descobriu, por exemplo, que o setor de trânsito, na lei, permanecia na pasta da Infraestrutura, sendo que ele teria sido transferido para a recém-criada Secretaria de Planejamento (Seplan). "Estava em duplicidade", cita.
O trabalho de percepção do vereador quanto à reforma administrativa também identificou que ao contrário da defesa feita pelo Executivo, as mudanças gerarão custo aproximado de mais de R$ 170 mil/mês. Ripposati não discorda do argumento da prefeitura de que o investimento aumentará a qualidade na prestação de serviços. Ele apenas é a favor da transparência. "Se vai gerar custos, não se tem que dizer o contrário para a população. A gente mostrou que a mudança vai gerar custo, sim", critica.
A equipe que elaborou a reforma, de acordo com Ripposati, esqueceu de revogar diversos itens da lei revogada anterior. Outra constatação de peso feita por Ripposati e sua equipe trata da exclusão na lei da seção do Parque Tecnológico da Tecnópole e da seção do Parque Tecnológico de Peirópolis, que projeta Uberaba internacionalmente. "Ninguém, além de nós, questionou isso", lamenta. No caso da tecnópole, a reforma prevê a contratação de um gerente, mas de Peirópolis não há nada citado. Ele deixou registrado, durante a reunião, o compromisso de o Legislativo discutir Peirópolis com o Executivo de forma mais abrangente.
A correção dos erros constatados por Ripposati fez parte da redação final do projeto, que poderia voltar à votação gerando demora na sua implementação e mais dedicação de tempo por parte dos parlamentares. "Prestamos um serviço, vimos erros, sugerimos as correções e até os representantes da prefeitura reconheceram a nossa contribuição e não considero isso um mérito. Estou apenas cumprindo o meu papel de legislador", enfatiza. O tucano destaca que a análise de projetos desta natureza exige conhecimento da técnica legislativa, das temáticas dos projetos, e que o legislador esteja atento para representar de maneira eficaz não apenas os eleitores que o escolheram, como toda a população de Uberaba.
Paralelamente, Ripposati tem sido presença certa em todas as audiências públicas aprovadas pela Câmara, como a chamada "Prioridade Absoluta", pedida pelo vereador Marcelo Machado Borges, o Borjão, em parceria com as entidades assistenciais da cidade, com o objetivo de fazer um diagnóstico da real situação das creches, asilos, unidades de atendimento a dependentes químicos, que lidam com as crianças, adolescentes, idosos e pessoas em risco social e com deficiência. Ele também participou da audiência pública pedida pelo vereador José Severino Rosa, com o tema "Prevenção e Saúde – Drogas Lícitas e Ilícitas". O parlamentar, adepto da consulta popular, defende a proposição lembrando da necessidade de envolvimento de todos os cidadãos na busca para combater o consumo de drogas e álcool.
Ele já confirmou presença também na audiência pedida pelo vereador Samuel Pereira, que discutirá a segurança de pedestres nas imediações da Universidade de Uberaba (Uniube), marcada para o dia 5 de maio.
Rose Dutra
Assessoria de Comunicação
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